ESCRITOS POÉTICOS & PENSAMENTOS DISPERSOS, por Isabel Rosete
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
sábado, 3 de abril de 2021
sábado, 4 de abril de 2020
"DA ARTE E DO ARTISTA", por Isabel Rosete
Porque as ARTES e as LETRAS ALIMENTAM o ESPÍRITO, FORTALECEM a ALMA e o CORPO contra a MONOTONIA PANDÉMICA - Da NECESSIDADE do apoio NACIONAL à CULTURA PORTUGUESA!
Isabel Rosete
"DA ARTE E DO ARTISTA", por Isabel Rosete
Porque as ARTES e as LETRAS ALIMENTAM o ESPÍRITO, FORTALECEM a ALMA e o CORPO contra a MONOTONIA PANDÉMICA - Da NECESSIDADE do apoio NACIONAL à CULTURA PORTUGUESA!
Isabel Rosete
"DA ARTE E DO ARTISTA", por Isabel Rosete
Porque as ARTES e as LETRAS ALIMENTAM o ESPÍRITO, FORTALECEM a ALMA e o CORPO contra a MONOTONIA PANDÉMICA - Da NECESSIDADE do apoio NACIONAL à CULTURA PORTUGUESA!
Isabel Rosete
sábado, 5 de novembro de 2016
"ABERTURA", por Isabel Rosete, in livro "ENTRE-CORPOS, de Isabel Rosete
«Porque não bates na minha vidraça,
Meu Amor tão esperado?
Porque te manténs nesse silêncio
Que me acabrunha a alma,
Ávida pela tua chegada?
Tens medo de voltar a amar-me
E de voltares a sofrer?
‑ Amar também é sofrer.
O Amor não ausenta o sofrimento.
Mas, o Amor… lembraste?
Também é o Prazer da chama que se exalta
E trás a Felicidade.
Porque te retrais, meu Amor?
Por que te fechas num espaço imaginário,
Sem alcance, onde me colocas numa redoma
Ao mesmo tempo aberta e fechada ao teu sentir?
‑ Tem coragem. Vá... tem coragem.
Descobre-te. E move-te. E declara-te.
O medo traz consigo a solidão
Que aborta o Amor e separa os amantes.
Porque te espantas com esta
Realidade tão óbvia?
Conheces outra nas coisas do Amor?»
Isabel Rosete
http://isabelroseteentrecorpos.blogspot.pt/search…
E de voltares a sofrer?
‑ Amar também é sofrer.
O Amor não ausenta o sofrimento.
Mas, o Amor… lembraste?
Também é o Prazer da chama que se exalta
E trás a Felicidade.
Porque te retrais, meu Amor?
Por que te fechas num espaço imaginário,
Sem alcance, onde me colocas numa redoma
Ao mesmo tempo aberta e fechada ao teu sentir?
‑ Tem coragem. Vá... tem coragem.
Descobre-te. E move-te. E declara-te.
O medo traz consigo a solidão
Que aborta o Amor e separa os amantes.
Porque te espantas com esta
Realidade tão óbvia?
Conheces outra nas coisas do Amor?»
Isabel Rosete
http://isabelroseteentrecorpos.blogspot.pt/search…
A “LISTA DE SCHINDLER” (Às vitimas do Holocausto), por Isabel Rosete
Pátrias desoladas pelos horrores da Guerra.
Corpos despedaçados cobrem a Terra
Com um manto vermelho.
O sangue tinge, de vermelho e roxo,
As cinzas concentradas
Nos montes nauseabundos do Holocausto
Deixadas por aqueles que se foram, em inocência,
À força de uma sorte impiedosa, e não mais voltaram.
Almas ultrajadas vagueiam
Por este Universo incógnito da ascensão Mal enraizado,
Do fazer-violência como o traço central da Humanidade.
Corpos despedaçados cobrem a Terra
Com um manto vermelho.
O sangue tinge, de vermelho e roxo,
As cinzas concentradas
Nos montes nauseabundos do Holocausto
Deixadas por aqueles que se foram, em inocência,
À força de uma sorte impiedosa, e não mais voltaram.
Almas ultrajadas vagueiam
Por este Universo incógnito da ascensão Mal enraizado,
Do fazer-violência como o traço central da Humanidade.
Uma criança chora, a preto e branco;
Outra soluça, a cores, de olhos esbugalhados
Perante o Horror que lhe massacra a mente,
Ao mesmo tempo que se esconde dos Homens
De fardas cinzentas, que correm,
De arma em punho, para todos os lugares,
Pelo sórdido prazer da morte espalhada.
Já não têm Fé! Já não têm Paz!
Já não têm Amor! Já não têm Esperança!
Já não sabem que são humanos!
Movem-se como se fossem autómatos.
Tornam-se meras máquinas
Programadas para matar, indiscriminadamente,
De olhos vendados,
De ouvidos moucos por tanta bala disparada.
A Guerra torna-se um vício, um hábito arraigado,
Uma obsessão Narcótica, qual nicotina, qual heroína,
Cuja ausência desatina e desatina.
Já não há mais um Lar habitável
Para além deste cenário
De todas as desgraças,
De todas as misérias
Da “Lista” que salvou alguns
Marcados para matar, como banais números,
Não-Pessoas, Não-vidas.
Restam as trincheiras, os campos de batalha,
Aonde a morte de uns é a vida de outros,
Aonde o sacrifício de uns é a glória de outros.
Violência e mais violência,
Atrocidades e mais atrocidades
Movem este ciclo completamente vicioso.
A agressividade perpétua marca os espíritos robotizados
Dos fazedores-de-Guerra, sempre em Guerra.
- “Fazer Guerra para alcançar a Paz” -
Dizem os mentores dos pseudo-projectos
De salvação da Humanidade.
Ah, que grande ironia! Mas, que tremenda ironia!
Ah, que aterradora hipocrisia destas mentes Insanas
Que já não têm Espírito, Alma, ou seja lá o que for!
São o Vazio-do-Sentir! São um Nada-de-ser!
A Guerra é o chamamento sem fim
Das mentes desejosas de expulsar a agressividade
Durante anos contida, a violência sempre reprimida,
Recalcada pelo convencional, pelo instituído,
Pelo dito politicamente correcto,
Nem sempre com fundamento válido ou visível.
Ah, como queria ser Deus, O Todo-Poderoso,
- Esse Deus que tudo pode -
Para aniquilar essa face negra do coração dos Homens!
Isabel Rosete
Outra soluça, a cores, de olhos esbugalhados
Perante o Horror que lhe massacra a mente,
Ao mesmo tempo que se esconde dos Homens
De fardas cinzentas, que correm,
De arma em punho, para todos os lugares,
Pelo sórdido prazer da morte espalhada.
Já não têm Fé! Já não têm Paz!
Já não têm Amor! Já não têm Esperança!
Já não sabem que são humanos!
Movem-se como se fossem autómatos.
Tornam-se meras máquinas
Programadas para matar, indiscriminadamente,
De olhos vendados,
De ouvidos moucos por tanta bala disparada.
A Guerra torna-se um vício, um hábito arraigado,
Uma obsessão Narcótica, qual nicotina, qual heroína,
Cuja ausência desatina e desatina.
Já não há mais um Lar habitável
Para além deste cenário
De todas as desgraças,
De todas as misérias
Da “Lista” que salvou alguns
Marcados para matar, como banais números,
Não-Pessoas, Não-vidas.
Restam as trincheiras, os campos de batalha,
Aonde a morte de uns é a vida de outros,
Aonde o sacrifício de uns é a glória de outros.
Violência e mais violência,
Atrocidades e mais atrocidades
Movem este ciclo completamente vicioso.
A agressividade perpétua marca os espíritos robotizados
Dos fazedores-de-Guerra, sempre em Guerra.
- “Fazer Guerra para alcançar a Paz” -
Dizem os mentores dos pseudo-projectos
De salvação da Humanidade.
Ah, que grande ironia! Mas, que tremenda ironia!
Ah, que aterradora hipocrisia destas mentes Insanas
Que já não têm Espírito, Alma, ou seja lá o que for!
São o Vazio-do-Sentir! São um Nada-de-ser!
A Guerra é o chamamento sem fim
Das mentes desejosas de expulsar a agressividade
Durante anos contida, a violência sempre reprimida,
Recalcada pelo convencional, pelo instituído,
Pelo dito politicamente correcto,
Nem sempre com fundamento válido ou visível.
Ah, como queria ser Deus, O Todo-Poderoso,
- Esse Deus que tudo pode -
Para aniquilar essa face negra do coração dos Homens!
Isabel Rosete
terça-feira, 11 de outubro de 2016
BIRD Magazine: DO RUÍDO E DO SILÊNCIO, por Isabel Rosete
BIRD Magazine: DO RUÍDO E DO SILÊNCIO: «Ah, o silêncio torna-se ainda mais profundo, e uma vez mais o meu coração se dilata; espanta-se com a verdade nova, ele próprio fica sem ...
terça-feira, 27 de setembro de 2016
BIRD Magazine: VERGÍLIO FERREIRA N’OS CAMINHOS DA INTERROGAÇÃO, por Isabel Rosete
BIRD Magazine: VERGÍLIO FERREIRA N’OS CAMINHOS DA INTERROGAÇÃO: «Mas porque custa tanto encontrar o caminho? Tantos se perdem (...) Caminhos ásperos, difíceis, os deste mundo. E a gente pisa-os tant...
terça-feira, 30 de agosto de 2016
BIRD Magazine: «A POESIA E AS “VOZES DO MEU PENSAMENTO”»
BIRD Magazine: «A POESIA E AS “VOZES DO MEU PENSAMENTO”»: ISABEL ROSETE Reunimo-nos, por vezes, para celebrar a Poesia: aquando do lançamento de um livro da nossa autoria; aquando da homenagem ...
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
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