sexta-feira, 4 de maio de 2012



As árvores despidas pelos ventos do Norte
Acolhem as aves migratórias que à Natureza doam
Os mais nobres frutos do re-nascer sazonal.
A Terra abraça no seu doce leito
As mais tenras crias que suspiram pela Liberdade
Numa tarde de imensa Alegria.

Isabel Rosete, Ílhavo, s.d.

Celebração

Celebremos as noites de Lua cheia,
Todos os equinócios, todos os solstícios,
Todas as dádivas da Terra
Despida das ervas daninhas.

Celebremos as glórias merecidas,
As batalhas vencidas
Nos verdes campos aonde a morte
Não regressará jamais.

Celebremos o Aberto
Onde se recolhem todas as puras criaturas,
O Cantar e o Ante-cantar serenamente protegidos
Pela aura dos Anjos, belos e terríveis.

Isabel Rosete
AGUARDO-VOS COM MUITO PRAZER EM MAIS ESTE EVENTO DO MEU/VOSSO LIVRO "ENTRE-CORPOS":


Sem Esperança


Das Fontes já não jorra mais a água cristalina;
Dos Mares já não ecoa mais o canto das sereias;
Das Estrelas já não renasce mais o brilho duradoiro;
Da Terra já não desponta mais o viso da Salvação;
Da Humanidade já não eclode mais o grito do perdão.

Isabel Rosete