quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Amor está na essência

De um destino traçado por

Encontros e des-encontros.



Move-se na corda bamba

Do equilibrista, tão frágil

Como as asas dos Anjos,

Tão forte como as montanhas rochosas,

Tão intenso quanto as tempestades.



O Amor des-gasta a Alma,

Invade as suas entranhas

E revoluciona-as, sem digestão.

Percorre todo o corpo, exalta-o,

Enobrece-o ou subestima-o.



O Amor é um viandante.

Lavra todas as moradas,

Des-prevenidas. Vem, passa, vai...

Deixando longínquas pegadas

Impressas, qual fóssil

Em terreno des-conhecido.



O Amor também mata,

Também magoa... e irradia,

Num reflexo só, o inquietante composto

De Alegria e de Felicidade,

De exaltação e de exuberância,

De Nudez e de Pureza,

Onde o Tudo e Nada se des-fazem.

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