Que todos os degenerados intelectuais
Se enforquem com as suas próprias cordas,
Ardam no fogo dos Infernos
E aí permaneçam, para sempre,
Calados, amordaçados, cegos e surdos...
Que nunca sejam perdoados,
Nem por Deus, Nem pelo Diabo.
IR
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
sábado, 20 de novembro de 2010
Os olhos quadrados, míopes e estrábicos,
Proliferam por este mundo da anarquia intelectual
E do des-atino axiológico.
A Razão não é mais distribuída
De igual forma por todos os homens,
À beira da falência da Humanidade
Que não mais os habita!
O que esperamos desta Humanidade
Assim transviada?
O que esperamos deste Mundo cruel,
Indigno para os seres-puros?
O que esperamos da ausência de senso
Dos que, pressupostamente,
Comandam as nossas Vidas?
Esperança! Mas, que Esperança?
A da mudança do caos para a ordem?
Instalado o Caos, como ordem,
Apenas nos resta permanecermos
No vislumbre de qualquer expectativa,
Quiçá, possível?
IR
Proliferam por este mundo da anarquia intelectual
E do des-atino axiológico.
A Razão não é mais distribuída
De igual forma por todos os homens,
À beira da falência da Humanidade
Que não mais os habita!
O que esperamos desta Humanidade
Assim transviada?
O que esperamos deste Mundo cruel,
Indigno para os seres-puros?
O que esperamos da ausência de senso
Dos que, pressupostamente,
Comandam as nossas Vidas?
Esperança! Mas, que Esperança?
A da mudança do caos para a ordem?
Instalado o Caos, como ordem,
Apenas nos resta permanecermos
No vislumbre de qualquer expectativa,
Quiçá, possível?
IR
MENTES PÁLIDAS, IR
Há um Espírito errante que nos percorre,
Que cobre as nossas faces desprotegidas,
Que invade a nossa morada
Nunca a salvo de qualquer perigo.
Por entre a seiva da Vida
Corre o esgoto
Das mentes pálidas,
A podridão do horror,
O enfado do tédio,
A escuridão, cega e surda,
Das franjas deixadas ela inveja.
Despimo-nos do tédio,
Enfrentamos as multidões, dispersas,
Invisíveis aos olhos maledicentes
Das bocas preservas.
Agouros pronunciam,
Em nome do desespero egoísta
Que lhes corrói as entranhas.
IR
Que cobre as nossas faces desprotegidas,
Que invade a nossa morada
Nunca a salvo de qualquer perigo.
Por entre a seiva da Vida
Corre o esgoto
Das mentes pálidas,
A podridão do horror,
O enfado do tédio,
A escuridão, cega e surda,
Das franjas deixadas ela inveja.
Despimo-nos do tédio,
Enfrentamos as multidões, dispersas,
Invisíveis aos olhos maledicentes
Das bocas preservas.
Agouros pronunciam,
Em nome do desespero egoísta
Que lhes corrói as entranhas.
IR
VAZIO DO INTELECTO, IR
Os livros que não li
Povoam a minha Alma,
Em noites de solidão,
Onde a dor de pensar
Se manifesta com veemência.
De que falarão?
Vejo os índices.
Os temas surgem,
Em catadupa, cada um um,
À sua maneira,
Com o seu interesse muito particular.
Tudo quero ler,
Num instante,
Como se o tempo passasse
Já
E nada pudesse permanecer
Guardado na minha memória.
Se não os leio,
Como preencherei
O resto do vazio do meu intelecto
Sempre
Insatisfeiro?
Ali estão
Os livros que não li
À minha espera nas estantes
Da minha bilbioteca,
De todas as bibliotectas
Vistas, conjecturadas…!
Apelam-me!
Mas são tantos, ainda!
IR
Povoam a minha Alma,
Em noites de solidão,
Onde a dor de pensar
Se manifesta com veemência.
De que falarão?
Vejo os índices.
Os temas surgem,
Em catadupa, cada um um,
À sua maneira,
Com o seu interesse muito particular.
Tudo quero ler,
Num instante,
Como se o tempo passasse
Já
E nada pudesse permanecer
Guardado na minha memória.
Se não os leio,
Como preencherei
O resto do vazio do meu intelecto
Sempre
Insatisfeiro?
Ali estão
Os livros que não li
À minha espera nas estantes
Da minha bilbioteca,
De todas as bibliotectas
Vistas, conjecturadas…!
Apelam-me!
Mas são tantos, ainda!
IR
TEXTURA INESQUECÍVEL, IR
Celebremos as noites de Lua cheia,
Tão claras e translúcidas,
Todos os equinócios,
Todos os solstícios,
As dádivas do Engenho
Dos deuses ou dos Homens,
As glórias merecidas,
As batalhas vencidas,
Nos campos, onde a morte,
Não regresse mais.
Celebremos o Aberto, o cantar
E o ante-cantar,
Serenamente protegidos
Pela aura invisível dos Anjos,
Belos e terríveis.
De asas pomposas
Se dirigem
Ao misterioso topos da génese Universal,
Ao espaço intra-estelar
Dos céus comovidos.
Vivamos no mundo dos Anjos,
Mensageiros, profetas,
Escutas das consciências,
Em silêncio, atormentadas,
Amparados, protegidos,
Pelas suas asas alvas
Que a Felicidade despontam
No seio das trevas do Mundo.
Amemos as flores
De todas as formas,
De todas as cores,
De todos os cheiros...
A ternura das suas aveludadas pétalas
De doces texturas, inesquecíveis,
De um indelével e suave tecido.
Louvemos todos os lugares astrais
De luzes incandescentes,
No brilho redondo
Da infinitude do Universo;
O som distante
Das órbitas planetárias,
A informe forma
Das nuvens brancas,
O fundo gravitacional
Que tudo abriga.
IR
Tão claras e translúcidas,
Todos os equinócios,
Todos os solstícios,
As dádivas do Engenho
Dos deuses ou dos Homens,
As glórias merecidas,
As batalhas vencidas,
Nos campos, onde a morte,
Não regresse mais.
Celebremos o Aberto, o cantar
E o ante-cantar,
Serenamente protegidos
Pela aura invisível dos Anjos,
Belos e terríveis.
De asas pomposas
Se dirigem
Ao misterioso topos da génese Universal,
Ao espaço intra-estelar
Dos céus comovidos.
Vivamos no mundo dos Anjos,
Mensageiros, profetas,
Escutas das consciências,
Em silêncio, atormentadas,
Amparados, protegidos,
Pelas suas asas alvas
Que a Felicidade despontam
No seio das trevas do Mundo.
Amemos as flores
De todas as formas,
De todas as cores,
De todos os cheiros...
A ternura das suas aveludadas pétalas
De doces texturas, inesquecíveis,
De um indelével e suave tecido.
Louvemos todos os lugares astrais
De luzes incandescentes,
No brilho redondo
Da infinitude do Universo;
O som distante
Das órbitas planetárias,
A informe forma
Das nuvens brancas,
O fundo gravitacional
Que tudo abriga.
IR
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Adorei a sua palestra. Consegui ver (e acho que todos conseguimos) que é uma forte mulher e que "não tem papas da lingua". pelo menos para mim, é um exemplo a seguir.
Gostaria que se tivesse tempo, fosse ao meu blog e lêsse pelo menos o "Ama-me (:"; o "make up smeared eyes" e o "Para lá do depois" e comentasse dando a sua opinião. obrigada e continue com essa força.
Caros amigos,
É com muita satisfação que vos convido para as comemorações do "Dia Internacional da Filosofia"/10ª sessão de apresentação do meu livro "Vozes do Pensamento" - "Da Filosofia e da Poesia no Feminino", 19/11/2010, 14.30h, Escola Secundária José Falcão, Miranda do Corvo.
A vossa presença e participação é fundamental!
Saudações poético-filosóficas,
IR
É com muita satisfação que vos convido para as comemorações do "Dia Internacional da Filosofia"/10ª sessão de apresentação do meu livro "Vozes do Pensamento" - "Da Filosofia e da Poesia no Feminino", 19/11/2010, 14.30h, Escola Secundária José Falcão, Miranda do Corvo.
A vossa presença e participação é fundamental!
Saudações poético-filosóficas,
IR
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