Escrevo sempre o meu pensamento
Se volta para o interior de si próprio,
Sempre que nele se espelha o Mundo,
Sempre que nele se relfecte a Natureza,
A Humanidade, nos seus confins e afins,
Em trajectórias imensas que percorrem
Todos os ciclos deste Universo infinito.
Absorvo o Tudo, o Nada e o Vazio, o Acaso,
O Ocaso... que se dá sublimadamente,
O Destino, que se mostra e esconde,
Num mesmo instante existencial irrepetível.
Nada pode ser ocultado. Não há omissões
Possíveis neste espaço de transparência
Absoluta, onde reina a Verdade e não
Mais a verossimilhança.
Todos os detalhes, mais ou menos recônditos,
São naturalmente cruciais, até mesmo
Os aparentemente mais fúteis,
Porque o Todo, que sempre nos move a ambição
Desmedida do Pensamento, só é visível
Por entre as suas ínfimas e ilimitadas partes;
Porque a Alma dos Tempos, passados e
Vindouros, só re-luz, quando imersa
No seu cheio redondo.
IR, 19/03/2009
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Passo pelas ruas
Vejo as gentes,
Escuto os seus pensamentos
Ora de alegria, ora de medo,
Ora de felicidade, ora de tédio,
Como um Anjo invisivelmente presente
Nas orelhas o mundo.
Todos se cruzam e entre-cruzam
No espaço cósmico universal
Ora em sintonia, ora em des-fazamento,
Ora em serenidade, ora em agonia.
Aí estais, gentes dis-persas
Só, em aparência, desapartadas,
Des-agregadas de todos vós
E de todos os outros que também
São vós na sua natural
Identidade e diferença específicas.
IR, 19/03/2009
Vejo as gentes,
Escuto os seus pensamentos
Ora de alegria, ora de medo,
Ora de felicidade, ora de tédio,
Como um Anjo invisivelmente presente
Nas orelhas o mundo.
Todos se cruzam e entre-cruzam
No espaço cósmico universal
Ora em sintonia, ora em des-fazamento,
Ora em serenidade, ora em agonia.
Aí estais, gentes dis-persas
Só, em aparência, desapartadas,
Des-agregadas de todos vós
E de todos os outros que também
São vós na sua natural
Identidade e diferença específicas.
IR, 19/03/2009
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