O que diremos do Destino?
Que já está feito, a priori, por Deus, pela Natureza,
Por qualquer força que por si mesma se move
E nos move sem que a conheçamos,
Algures pairante no grande Mistério?
Que está pré-determinado por
Qualquer espécie de combinação astral
Incógnita?
Que somos nós, entes tão miseráveis
E efémeros, também grandes e gloriosos,
Em certas façanhas, os seus autores e condutores?
Acreditemos ou não, estamos destinados
Seja ao que quer que seja, seja lá ao que for.
É a lei da causalidade física que se impõe,
Imperativa e irreversível,
Apesar do livre arbítrio, apesar da liberdade,
Apesar de um possível comptaibilismo…
O que tiver de ser, desde ou daquele modo, assim será!
Quem poderá desviar o ritmo certo dos caminhos
Já traçados e que se nos escondem nas clareiras já abertas
Ou no emaranhado das silvas das densas florestas?
Há sempre uma causa que nos impulsiona,
Há sempre um estilo que nos move,
Há sempre uma razão, um fundamento,
Que justifica quer o pensamento, quer a acção,
Mesmo que o nosso entendimento não o atinja
De uma forma imediata e espontânea.
Leibniz e o “princípio da razão suficiente”?
Claro. Como poderíamos ignorá-lo se a Vida
Sempre o mostra e presentifica em cada momento?
IR, Ílhavo, 04/01/2008
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Pensamentos Dispersos
07/01/2010
"Balance"! Balançar de cá para lá e de lá para cá, em qualquer sentido ou direcção, assumindo ou não um certo determinismo, tentando não cair, e se cair, levantar-se, erguido! A corda-bamba do equilibrista!
A harmonia na Vida é, quase sempre, tão frágil e tão segura!
Há uma vontade-de-poder que nos comanda, num certo equilíbrio com o Espírito do Mundo.
O Cosmos gosta de se esconder!. Lembro-me sempre do veredicto de Heraclito: o “Combate”, no sentido grego de "polemos" (das forças opostas nasce a Harmonia) é a mãe de todas as coisas, em perpétuo devir do mesmo e do outro!
Do caos se gera a ordem, e da ordem um outro e outro caos, uma outra e outra ordem, em estados de combustão permanentes e acelerados.
Destruição e construção! Assim o ditou o fogo de Prometeu!
Isabel Rosete
07/01/2010
"Balance"! Balançar de cá para lá e de lá para cá, em qualquer sentido ou direcção, assumindo ou não um certo determinismo, tentando não cair, e se cair, levantar-se, erguido! A corda-bamba do equilibrista!
A harmonia na Vida é, quase sempre, tão frágil e tão segura!
Há uma vontade-de-poder que nos comanda, num certo equilíbrio com o Espírito do Mundo.
O Cosmos gosta de se esconder!. Lembro-me sempre do veredicto de Heraclito: o “Combate”, no sentido grego de "polemos" (das forças opostas nasce a Harmonia) é a mãe de todas as coisas, em perpétuo devir do mesmo e do outro!
Do caos se gera a ordem, e da ordem um outro e outro caos, uma outra e outra ordem, em estados de combustão permanentes e acelerados.
Destruição e construção! Assim o ditou o fogo de Prometeu!
Isabel Rosete
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