Orgasmar
Orgasmos de melão e abacaxi,
Com alho,
Percorrem-me o corpo
De cima para baixo,
De baixo para cima,
Numa alegria estonteante,
Imensa!
A minha pele torna-se leve,
Macia, aveludada…
Qual seda escorregadia
Que inflama,
Orgasticamente,
A minha e a tua alma
Que, de repente, clama!
A chama do orgasmo
Preenche a libido.
Vulcões se acendem,
Lavas sedentas de prazer
Apelam ao teu corpo,
Cheio de graça!
A felicidade?
Ai, a felicidade!
É infinita!
Eterniza-se naquele momento,
Primeiro, único…,
Inesquecível…
Isabel Rosete
03/06/2010
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
quinta-feira, 3 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sinto-me leve.
Abandonei todos os grilhões,
Todos os freios,
Todas as limitações.
A minha alma eleva-se.
Confunde-se com as nuvens
De um céu claro,
Transbordante de placidez.
Fecha,
Por parcos minutos,
Os olhos à hipocrisia,
À mediocridade,
Ao vil,
Ao comum.
Entra,
Por um momento,
Em harmonia consigo mesma
E com o Mundo.
Enaltece-se,
Grandiosa,
Com a imensidão do Universo,
Com a harmonia de todas formas,
Com a perfeição de todos os seres.
Venda-se,
Aos horrores humanos.
Serena,
Por alguns instantes,
Face à efémera ocultação
Do sofrimento.
Pressente as profundezas do Ser,
O âmago das coisas-mesmas,
Tudo o que é e se presentifica
E em concomitância se oculta,
Num tempo outro,
Que é só meu.
Isabel Rosete, in "Vozes do Pensamento", p. 15
Abandonei todos os grilhões,
Todos os freios,
Todas as limitações.
A minha alma eleva-se.
Confunde-se com as nuvens
De um céu claro,
Transbordante de placidez.
Fecha,
Por parcos minutos,
Os olhos à hipocrisia,
À mediocridade,
Ao vil,
Ao comum.
Entra,
Por um momento,
Em harmonia consigo mesma
E com o Mundo.
Enaltece-se,
Grandiosa,
Com a imensidão do Universo,
Com a harmonia de todas formas,
Com a perfeição de todos os seres.
Venda-se,
Aos horrores humanos.
Serena,
Por alguns instantes,
Face à efémera ocultação
Do sofrimento.
Pressente as profundezas do Ser,
O âmago das coisas-mesmas,
Tudo o que é e se presentifica
E em concomitância se oculta,
Num tempo outro,
Que é só meu.
Isabel Rosete, in "Vozes do Pensamento", p. 15
segunda-feira, 31 de maio de 2010
CONVITE:
A Câmara Municipal de Aveiro, o Grupo Poético de Aveiro e a autora têm o prazer de convidar V. Exª (s) e amigos, para a 6ª sessão de apresentação da obra Vozes do Pensamento, de Isabel Rosete, a realizar no dia 1 de Junho de 2010, pelas 21h 30m, na Feira do Livro de Aveiro, Rossio, na Margem da Ria.Porto de honra e sessão de autógrafos no Decante-Bar, a partir das 23.00h.
Conto com a sua comparência para mais uma festa da Poesia, qual desabafo da alma de todos nós.
Bem-hajam.
Saudações,
Isabel Rosete
A Câmara Municipal de Aveiro, o Grupo Poético de Aveiro e a autora têm o prazer de convidar V. Exª (s) e amigos, para a 6ª sessão de apresentação da obra Vozes do Pensamento, de Isabel Rosete, a realizar no dia 1 de Junho de 2010, pelas 21h 30m, na Feira do Livro de Aveiro, Rossio, na Margem da Ria.Porto de honra e sessão de autógrafos no Decante-Bar, a partir das 23.00h.
Conto com a sua comparência para mais uma festa da Poesia, qual desabafo da alma de todos nós.
Bem-hajam.
Saudações,
Isabel Rosete
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