Ai, se o vento me levasse
Na orla infinda das marés
Que ainda me salpicam!
Ai, se o vento me levasse
No espasmo matinal
Do cheiro eterno das flores!
Aí permaneceria, cândida, pura…
No seio de uma alegria sem fim
Que me acalentaria a alma.
Já não choraria mais
A criança que não fui
Ou a infância que não tive.
Voltaria a brincar com os infantes.
E, finalmente, sorria
Na transparência de um desejo inocente.
Isabel Rosete,
03/12/2009
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Um livro
De sons
E de silêncios
Estou a tentar escrever
Com a doçura das manhãs claras
Dos raios de sol
Que iluminam a minha mente
Num rasgo de luz
E transparência.
Torna-se tudo tão claro
E tão obscuro!
Um imenso universo de letras
Me espera
Em qualquer Mundo possível!
Vogais e consoantes
Se interpenetram
Sem fim
No seio do Mistério
De todos os enigmas.
Emerge o suposto
O especulativo
Do prazer do texto
Onde impera o não-dito.
Nada se decifra
No labirinto
Dos caminhos que não mais
Se bifurcam!
Pelas ruínas circulares
Vagueio
À procura do Minotauro
Tão longe e tão perto
Do ainda não perceptível.
E o livro
Ainda não foi escrito!
Isabel Rosete
28/11/2009
De sons
E de silêncios
Estou a tentar escrever
Com a doçura das manhãs claras
Dos raios de sol
Que iluminam a minha mente
Num rasgo de luz
E transparência.
Torna-se tudo tão claro
E tão obscuro!
Um imenso universo de letras
Me espera
Em qualquer Mundo possível!
Vogais e consoantes
Se interpenetram
Sem fim
No seio do Mistério
De todos os enigmas.
Emerge o suposto
O especulativo
Do prazer do texto
Onde impera o não-dito.
Nada se decifra
No labirinto
Dos caminhos que não mais
Se bifurcam!
Pelas ruínas circulares
Vagueio
À procura do Minotauro
Tão longe e tão perto
Do ainda não perceptível.
E o livro
Ainda não foi escrito!
Isabel Rosete
28/11/2009
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