O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante.
Isabel Rosete
"O MEU PEITO DESTROÇADO", por Isabel Rosete (Sob a inspiração de António Pinho Vargas)
«O meu coração vive partido Nas sombras de um amor Que não chega Em reflexos encadeado. Não sei o que é feito dele! Não sei se se perdeu Por entre as vagas alterosas, Ou por entre as correntes alvoraçadas Daquele mar vazio de emoções, De cristais que brilham ao anoitecer Quando só a Música se houve, Ao longe, como um chamamento Encantatório, que brilha, indelével, No meu peito destroçado.» Isabel Rosete