O que esperais
Depois do Amor?
A fumaça dos cigarros
Que libertam o relaxamento
Da tensão do prazer?
A frustração de uma paixão
Não-resolvida,
Ainda não-consumada?
O desespero
Inaudível
Da cadência
Da morte do Amor?
O silêncio da Alma
Que diz o não-dito,
O que ficou por dizer
No corpo ainda estremecido?
O brilho opaco
Da secreções que restam
Espalhadas nos lençóis?
O cheiro molhado
Dos corpos exaustos
E amortecidos?
Uma outra erupção libidinal
Que reinicia
Mais um outro ciclo de cio?
O não do esgotamento
Da semente que,
Teimosamente, não fermenta?
O que esperais
Depois do Amor?
Isabel Rosete
O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
domingo, 27 de junho de 2010
O vento move as areias soltas.
As ondas, alterosas, espantam
As gaivotas, sedentas de sustento.
O Sol, reflecte-se nas águas,
Ainda, límpidas,
Em perpétuo movimento.
As conchas, espalhadas na beira das parias,
Guardam a memória dos passos corridos
E exaltados dos amantes
Que as suas marcas não apagaram.
Isabel Rosete
As ondas, alterosas, espantam
As gaivotas, sedentas de sustento.
O Sol, reflecte-se nas águas,
Ainda, límpidas,
Em perpétuo movimento.
As conchas, espalhadas na beira das parias,
Guardam a memória dos passos corridos
E exaltados dos amantes
Que as suas marcas não apagaram.
Isabel Rosete
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