quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

No Silêncio dos mortos
Encontro todos os pares
Da minha famigerada Alma
Em trânsito
Em dilema
Em inquietação…

Quando em Paz regresso
A serenidade instala-se.
Vivo a plena Alegria de todos os
Re-nascimentos
Ressurreições
Re-novações…

Qual Cristo na cruz pregado
Mas
Vivo
Sempre!

Pressente na ausência
Do seu ser, cheio
Indelevelmente ancorado
Em todos os postes
Dos Espíritos abandonados

Isabel Rosete

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Não sossegas
Oh, minha alma
Na paixão dos des-encontros!

Vagueias pelo corpo luminoso
Do teu amante,
Que não está.

Palpitas
Arritmadamente
No seio do teu coração
Tão ansioso.

Isabel Rosete
31/11/2009
É tudo tão estranho
No Amor!
Tão incompreensível
Tão indecifrável!

Por vezes,
Chovem lágrimas
De paixão exacerbada
Sem freios de qualquer espécie!

O Universo está nos amantes.
Os seus corpos enrolam-se
E desenrolam-se
Por entre a chuva intensa,
Que não pára mais!

Por vezes,
Chovem lágrimas de amargura!

O coração fica despedaçado
A alma retalhada
A mente em turbilhão
Intelectual contínuo, sem dó…

O corpo
Amortecido e inquieto.

E a chuva não pára mais!

Isabel Rosete
13/11/2009
Na ausência de um Desejo
Se erguem os meus sonhos

De Esperança;

Na ausência do Amor
Se elevam a Amargura e a Dor

Do meu estar-só.

Mas

Não há Ausência
Que invada o meu

Espírito

Sempre sedento

Do novo e do Maior!


Isabel Rosete
7/12/2009