sábado, 15 de maio de 2010

Amo o desassossego da paixão,

A vertigem abissal dos sentires
No turbilhão imparável dos desejos,
Que as almas inquieta
E os corpos des-espera.

Movem-se os corações
No eterno desalento do anseio,
Nunca saciado,
Sempre desperto,
Nunca realizado
Na plenitude dos sentires.

Isabel Rosete
A dança impele o meu corpo
Aos movimentos
Ainda, não des-velados,
Aos estados de alma
Ainda, ocultos,
Porque os manifesta,
Porque os torna vivos,
Numa des-coberta
Permanente
Do sentir e dos sentidos
Holisticamente conjugados.

A música embala,
Move e comove,
Numa dimensão universal
Que corpos e almas harmoniza,
Em plena comunhão
De um estar único.

Isabel Rosete