O meu pensamento dita e as minhas mãos escrevem-no na transparência de cada palavra, na lucidez minuciosa de cada sílaba, na singela pureza de cada vogal, na sinceridade de cada consoante. Isabel Rosete
terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Normalidade"
Somos tão ilusoriamente obcecados pela “normalidade” como se, de facto, a “normalidade” existisse… O que é a “normalidade”? Respondam-me, se sois capazes….
Escuto! Paro! Vejo!
Concentro-me na “normalidade” dos Homens… Não passamos, assim o constato, de complexos físico-químicos, de um conjunto de átomos e de moléculas, organizados de uma determinada forma, específica. Aí está, a nossa “normalidade”. E o resto? O resto… são meras variações de uma fórmula comum. É simples, não é?
“Atroz”: é o adjectivo que devemos utilizar para quem é incapaz de percepcionar a diferença, dentro da “normalidade”.
Isabel Rosete
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3 comentários:
excelente pensamento Isabel querida mestre e amiga.
abraços
tua virgínia além mar
Olá,
Sem poesia não há humanidade.
Verdade!
E nós, do Grupo Cero, também dizemos:
"Se é possível o poema é possível a vida."
Parabéns pelo blog!
Cara Isabel,
essa questão da normalidade é ótima: sempre nos devemos perguntar...questionar sobre ela.
Miguel Oscar Menassa, que é o poeta que dirige uma Escola de psicanálise, e que foi indicado para o Nobel de Literatura de 2010 escreveu em seu "Aforismos e Decires"
que "é necessário uma mínima desarmonia para criar"
e também escreveu: "normal, normal, nunca pudo ser!"
Uma mínima desarmonia para criar...
Assim me parece podemos pensar o poeta... acompanha a "normalidade" faz uma leitura disso, mas...
também gera uma pequena desarmonia com o normal, para poder criar,
um forte abraço,
na poesia,
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