domingo, 27 de outubro de 2013

Esmago a Hipocrisia com um punho forte,

Qual peste negra e podre miséria das almas vis,

Das sanguessugas amaldiçoadas

Pela ausência da lúcida transparência,

Luminosa,

Das mentes pelo bom-senso embriagadas

Que, do Céu, recebem essa nobre missão:

‑ A Humanidade salvar do cavernoso reino

Dos olhares dissimulados e perversos,

Das falsas intenções de bondade e de humanismo

Camuflados em nome da vanglória;

Do oportunismo fútil,

Barato;

Da incoerência dos raciocínios paradoxais,

Da maledicência das santas vozes

Que, em nome de Deus (ou do Diabo),

Clamam a fraternidade ainda não consumada,

A tolerância perdida do abismo do egoísmo.

Isabel Rosete

2 comentários:

Manuel Luis disse...

Um abismo de todo o tamanho!
Vim encurtar a distância e matar saudades de visita-la. É sempre um prazer.
Um abraço.

Isabel Rosete disse...

Pois é!
Vivemos em abismo ou à beira do abismo, muitas vezes. Outras, caímos no abismo, ou livramo-nos dele!
Obrigada pela sua gentileza.
No Facebook encontra-me quase diariamente. Lá vou indo actualizar as minhas páginas de trabalho.
Beijinhos.