sábado, 11 de abril de 2009

Advém o turbilhão dos sentidos,
Dos desejos e dos quereres,
Dos seres e dos estares,
Inquietantes,
Alarmantes,
Libinidalmente disseminados.

Uma ansiedade,
Desmedida,
Percorre a minha alma.
Um desassossego,
Insuportável,
Remove-me as vísceras.

O alvoroço,
Perpetua-se.
A impulsividade,
Eterniza-se.
O sobressalto,
Esmaga-me.

Des-constroem-se,
Todos os pedaços de mim.
Sobrevivem, apenas, fragmentos,
Parcelas,
Indistintas,
Em pleno estado de com-bustão,
Acelerada.

Subsistem,
Peças soltas,
Difusas,
Em des-ordem,
Em com-fusão,
Em dis-persão…

Isabel Rosete

1 comentário:

florinda disse...

Querida Amiga:
Os teus versos fazem renascer minha alma! São versos que dizem tudo o que um ser humano deve sentir para poder caminhar na direcção certa, sabendo separar o trigo do joio e aproveitar bem o "trigo" dando a conhecer a sua origem!
Parabéns! Continua com esta veia poética cheia de luminosidade!
florliriodocampo