Ai, se o vento me levasse
Na orla infinda das marés
Que ainda me salpicam!
Ai, se o vento me levasse
No espasmo matinal
Do cheiro eterno das flores!
Aí permaneceria, cândida, pura…
No seio de uma alegria sem fim
Que me acalentaria a alma.
Já não choraria mais
A criança que não fui
Ou a infância que não tive.
Voltaria a brincar com os infantes.
E, finalmente, sorria
Na transparência de um desejo inocente.
Isabel Rosete,
03/12/2009
1 comentário:
muito lindo Isabel querida
" a infancia que não tive"
bem minha escritora, poeta e pensadora amiga, deixo com minha damiração um abraço também pela participação na antologia
POIESIS - Vol. XVIII - 53 autores - Editorial Minerva
tua virgínia além mar
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