Orgasmar
Orgasmos de melão e abacaxi,
Com alho,
Percorrem-me o corpo
De cima para baixo,
De baixo para cima,
Numa alegria estonteante,
Imensa!
A minha pele torna-se leve,
Macia, aveludada…
Qual seda escorregadia
Que inflama,
Orgasticamente,
A minha e a tua alma
Que, de repente, clama!
A chama do orgasmo
Preenche a libido.
Vulcões se acendem,
Lavas sedentas de prazer
Apelam ao teu corpo,
Cheio de graça!
A felicidade?
Ai, a felicidade!
É infinita!
Eterniza-se naquele momento,
Primeiro, único…,
Inesquecível…
Isabel Rosete
03/06/2010
2 comentários:
Em cada silaba
do poema
há um desejo
vermelho
acendendo o firmamento.
Na tua boca
escorre
um verso livre... sedento!
Beijos...
AL
Tu estás em mim como eu estive no berço
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar
Mário Cesariny
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