sábado, 2 de julho de 2011


No espaço concêntrico do puro fluir

Dos corpos, caminhamos nos rastos

Da Memória, nos rastos dos trilhos

Sem idade por entre os longos atalhos

Dos bosques desconhecidos, onde nos

Perdemos do destino do cosmos.



O Tempo descongela-se.

A idade já não tem idade.

Tudo se presentifica ad eternum

Num infinito recife de recordações

Ainda por desvelar.



A Memória do Tempo é o próprio Tempo

Na sua Eternidade, pela reconstrução dos

Fragmentos outrora avulsos, pela unificação

Dos segmentos do Ser que ficaram por

Conectar, pela re-colecção dos des-contextos,

Em aparência, des-contextualizados.



IR, 12/08/2010

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