Li a tua carta de ontem
Ao rair da madrugada luminosa.
Não inalei o teu cheiro,
Não ouvi a tua voz,
Não saboreei o teu paladar.
Por isso, não te senti.
Estavas longe, muito longe...
Demasiado longe... Tão longe...
Para chegares até mim!
As tuas mãos já não me tocam,
Os teus olhos já não me enxergam,
A tua alma já não me anima
E o teu corpo já não penetra o meu.
Permanecemos na distância próxima
Da nostalgia que, ainda, nos abala,
Na memória repleta de recordações
De nós, outrora, fundidos numa mesma
Matéria e num mesmo Espírito.
Isabel Rosete, Ílhavo, 19/06/2010
3 comentários:
Olá Isabel,
A poesia coloca o poeta no lugar de qualquer pessoa. Gostei muito deste texto.
Um abraço,paz e bem
Olá Isabel
A poesia coloca a poetiza no lugar de qualquer pessoa. Gostei muito deste texto.
Um abraço, paz e bem
O Poeta esta lugar do todos e diz, muitas vezes, o que os outros não são capazes de dizer.
Obrigadapelo teu comentário.
Um abraço.
IR
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