BRILHOS, por IR
Neste dia radiante de Sol
Estou só, completamente só,
Esperando o brilho do teu calor,
Meu amor sempre esperado,
Em cada réstia da luz mais ténue.
Não sei se te alcanço.
Não sei se me alcançarás
Quando menos te espero,
Ao fim de uma tarde pardacenta:
- Depois do adormecer dos pássaros,
- Depois do silenciar-se dos rios,
- Depois de eu des-falecer,
- Depois da noite se acabar em lágrimas,
- Depois do riso tornado choro
[No desalento da minha pobre
Alma depenada]
- Depois da morte me chegar
E de me levar para um qualquer Paraíso
Incerto dos amores des-encontrados,
Ou para um qualquer Inferno
[Com ou sem chamas ardentes]
Dos desejos pecaminosos,
… … … …
Permaneço, agora, em silêncio de espera
No alto do meu monte agreste
De lamentações constantes.
IR, Ílhavo, 06/07/2012
2 comentários:
Apenas pela leitura deste poema, dá para perceber que és uma poeta com talento.
Vou ler mais...
Beijo.
Muito obrigada pelo seu comentário, Nilson Barcelli, e pelo seu interesse pela minha escrita.
Se assim entender, leia os livros que já publiquei. Deixo a indicação dos respectivos blogs:
http://isabelrosetevozes.blogspot.com
http://isabelroseteentrecorpos.blogspot.com
Saudações poéticas,
Isabel Rosete
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