Duvido que seja eu quem escreva
Neste vale de lágrimas impetuoso
Sem deuses
Sem homens
Sem destino…
Agarro a vida por um fio
Tão subtil
Tão frágil
Tão leve
Como as asas dos pássaros migratórios…
O sussurro do mundo envolve-me
Embala-me
Num lento e doce caminhar…
Sinto-me leve
Abandonei todos os grilhões…
A minha alma
Eleva-se
Confunde-se com as nuvens de um céu claro
Transborda de serenidade…
Entrou
Por um momento
Em harmonia consigo mesma
E com o Mundo
Fechou
Por parcos minutos
Os olhos à hipocrisia
À mediocridade
Ao vil
Ao comum…
Enaltece-se
Com a grandiosidade do Universo
Vendou os olhos para os terrores humanos…
Isabel Rosete
03/09/07
2 comentários:
Olá professora!
Vim aqui deixar um comentário aos seus poemas, gosto de alguns deles, gostei muito daquele que inicia "Nao, o artista não é um imitador..."
As melhoras e um beijinho enorme.
Vanessa Rosa 11ºI
MUITO OBRIGADA, QUERIDA ALUNA.
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