Pré-conceito (s)… I
O odioso reino
Das mentes quadradas
Nos vértices encalhadas,
Em jaulas encarceradas,
Cegas e surdas,
Sem horizontes possíveis.
O Mundo corroem
E a Humanidade sacrificam,
Em nome de uma pseudo Verdade
Inquestionável,
Indubitável,
Para todos instituída,
Em prol da crendice míope
Do absolutamente certo
Ou da mutabilidade impossível.
Um pecado capital,
Que o Novo rejeita,
O Diferente esmaga,
A Mudança atrofia.
Percorrem as façanhas dos Homens,
Na mesquinhez do Pensar
E na intolerância ideológica.
Castram o direito à Identidade,
Em nome da vã uniformização
Do Ser
E do Estar,
Em nome da claustrofobia
Do Sentir
E do Agir.
Cancro de todas as sociedades,
Pelo Mundo se espalham
Como ervas daninhas.
Freios perpétuos do desenvolvimento,
Amordaçam as bocas,
Que a Liberdade apregoam.
Motores da Raiva e da Vingança,
Perpassam todas as gerações,
Violentadas por ideias mal formadas.
Erguem-se no patamar de uma “santa” ordem
Imperativa,
Jamais contestada.
Sobre as almas encurraladas,
Lançam grilhões
Infinitos,
Estéreis,
Na imperfeita quadratura do círculo,
Que não mais avança.
Isabel Rosete
07/03/08
02/04/08
1 comentário:
Gostei de passar por aqui!!!
Enviar um comentário