O que esperamos?
que esperamos desta Humanidade,
Assim transviada?
O que esperamos deste Mundo cruel,
Indigno para os seres puros?
O que esperamos da ausência de senso
Dos que, pressupostamente,
Comandam as nossas vidas?
- Esperança, ora! A Esperança!
Ah, a Esperança!
Quanto a procuramos, quanto a desejamos
Em nós e me todos os outros!
Mas que Esperança?
A da mudança do caos para a ordem?
Vislumbrais outra?
Instalado o caos, como ordem,
Apenas nos resta permanecermos
No reflexo de uma qualquer espécie
De expectativa - quiçá, possível –
De uma ordem humana que nos ampare.
Até quando?
A luta será sempre a mesma
Num eterno retorno do outro e do mesmo!
Isabel Rosete
19/12/2008
27/12/2010
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