segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Deixa-me amar-te
Na sombra dos traços finos
Desse teu corpo nu,
Sem braços,
Sem memória.

Não vou desistir desse amor
De ilusão ou de realidade
Que me escondes e negas
Depois do sobressalto imediato,
Intenso, de uma noite, só.

Há um futuro a construir
Nas paragens desse sentimento
Que, vivo ou morto,
Há-de continuar,
Perpetuar-se nos labirintos
Das recordações
Por... entre-corpos.

Isabel Rosete

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