sábado, 12 de março de 2011

Caminhamos por todos os atalhos
Mas não sabemos onde está o Mundo.

Transpiramos por todos os poros
E as aflições da Vida não expulsamos.

Removemos um passado espinhoso
Que por vezes nos consome o espírito.

Procuramos a felicidade
Numa marcha penosa e lenta.

Sonhamos com um futuro radioso
Sem as manchas do infortúnio.

Repelimos os gritos desesperados
Dos Povos ainda enclausurados
E a liberdade não conquistámos.

Lutamos em desunião
Pela paz perpétua
Mas a guerra não aplacamos.

Isabel Rosete



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