segunda-feira, 7 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher,
Por Isabel Rosete

Tu és, Mulher,
Uma dádiva da Natureza,
O genuíno lugar da Criação
Porque em ti carregas
As sementes da renovação.

Em ti recolhes o gérmen de outras Vidas
No Mundo lançadas como um dom celestial
Sempre esperado, sempre desejado,
Mas, nunca esgotado.

O teu ventre, ó Mulher,
É sagrado, fonte jorrante de Vida,
Nascente cristalina da existência inocente
Que em cada embrião eternizas.

Os teus seios são símbolos
Do alimento divino,
Sinais da seiva sagrada
Que corpos e almas fortifica
Na formosura da Primavera
Renascida em cada favo de mel,
Em cada botão que ao mundo se abre,
Em cada borboleta que esvoaça
Por entre todas as cores.

Os ciclos da Vida multiplicas,
Ó Mulher, em doce ou vã alegria.
A sucessão das gerações
Asseguras sempre cheia de Graça,
Sempre prenhe de fertilidade.

Em ti acolhes todas as sementes,
Frutos e rebentos,
Com a verdadeira pureza
Do renascimento infinito
De novas Idades.

Isabel Rosete

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