Na boca do Poeta
O poder das palavras afirma-se
E presentifica todas as coisas,
Visíveis e invisíveis, na boca do Poeta.
A sua força de criação e de re-criação
Vivifica-se no mesmo instante
Em que o Mundo se torna claro,
Apesar dessa obscuridade que o enforma,
Das manchas cinzentas
Que escondem o brilho do Sol,
Ou das nuvens que já não são brancas
E anunciam chuvarada.
Pelas palavras ditas e não-ditas,
Nesse segredo remoto das entranhas,
O Poeta des-vela as essências.
Os artefactos tornam-se visíveis
Na sua opaca limpidez, sem paradoxos,
No deslumbre de uma vida que se rasga
Para não se unir, nunca mais,
Ou para se unir, para sempre.
Isabel Rosete
O poder das palavras afirma-se
E presentifica todas as coisas,
Visíveis e invisíveis, na boca do Poeta.
A sua força de criação e de re-criação
Vivifica-se no mesmo instante
Em que o Mundo se torna claro,
Apesar dessa obscuridade que o enforma,
Das manchas cinzentas
Que escondem o brilho do Sol,
Ou das nuvens que já não são brancas
E anunciam chuvarada.
Pelas palavras ditas e não-ditas,
Nesse segredo remoto das entranhas,
O Poeta des-vela as essências.
Os artefactos tornam-se visíveis
Na sua opaca limpidez, sem paradoxos,
No deslumbre de uma vida que se rasga
Para não se unir, nunca mais,
Ou para se unir, para sempre.
Isabel Rosete
Sem comentários:
Enviar um comentário