Na boca do Poeta
O poder gerador das palavras
Afirma-se e presentifica todas as coisas,
Visíveis e invisíveis,
Na boca do Poeta;
A sua força de criação e re-criação
Vivifica-se no mesmo instante
Em que o Mundo se torna claro,
Apesar dessa obscuridade que o enforma;
Apesar das manchas cinzentas
Que escondem a alvorada do Sol;
Apesar das nuvens que já não são brancas
E anunciam as chuvas não esperadas
Numa tarde de Verão.
Pelas palavras ditas
E não-ditas - nas entre-linhas supostas -
Nesse silêncio remoto das entranhas,
O Poeta des-vela as essências
E todas as coisas mortas surgem como vivas;
Os artefactos tornam-se manifestos
Na sua opaca transparência,
No deslumbre de uma Vida que se rasga
Para não mais se unir nos fragmentos estilhaçados
Na memória dos tempos.
- “Nunca mais”… - não é dito pela boca do Poeta!
IR
O poder gerador das palavras
Afirma-se e presentifica todas as coisas,
Visíveis e invisíveis,
Na boca do Poeta;
A sua força de criação e re-criação
Vivifica-se no mesmo instante
Em que o Mundo se torna claro,
Apesar dessa obscuridade que o enforma;
Apesar das manchas cinzentas
Que escondem a alvorada do Sol;
Apesar das nuvens que já não são brancas
E anunciam as chuvas não esperadas
Numa tarde de Verão.
Pelas palavras ditas
E não-ditas - nas entre-linhas supostas -
Nesse silêncio remoto das entranhas,
O Poeta des-vela as essências
E todas as coisas mortas surgem como vivas;
Os artefactos tornam-se manifestos
Na sua opaca transparência,
No deslumbre de uma Vida que se rasga
Para não mais se unir nos fragmentos estilhaçados
Na memória dos tempos.
- “Nunca mais”… - não é dito pela boca do Poeta!
IR
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