Para Martin Heidegger
Expressões silentes,
Sobranceiras,
Marcadas por um misto
De espanto
E de inquietação;
Olhos que fitam o infinito
Diante da imensidão
Dos caminhos do campo
Ainda longe das mãos
Destruidoras
Dos Homens sem Razão;
Expressões carregadas
De solidão
Face à desertificação da Terra
Que sempre lança
O seu (des)esperado grito de alerta;
Pés que pisam o chão campónio
Como uma bênção,
Enquanto a serena musicalidade atmosférica
Invade um espírito expectante
Que o Ser sempre escuta.
Ai estás, oh Filósofo!
IR
(Inédito)
Expressões silentes,
Sobranceiras,
Marcadas por um misto
De espanto
E de inquietação;
Olhos que fitam o infinito
Diante da imensidão
Dos caminhos do campo
Ainda longe das mãos
Destruidoras
Dos Homens sem Razão;
Expressões carregadas
De solidão
Face à desertificação da Terra
Que sempre lança
O seu (des)esperado grito de alerta;
Pés que pisam o chão campónio
Como uma bênção,
Enquanto a serena musicalidade atmosférica
Invade um espírito expectante
Que o Ser sempre escuta.
Ai estás, oh Filósofo!
IR
(Inédito)
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