A Poesia, qual desabafo da Alma-Corpo de alguns seres humanos, sempre
nos chama e clama, indeterminada e incondicionalmente; sempre nos acolhe e
recolhe em todas as momentos da nossa Existência de prazer ou de felicidade, de
tristeza ou de infortúnio, de glória ou de satisfação.
As palavras movem-nos e comovem-nos; chamam-nos, apelam-nos, para ver o
invisível, para escutar o que, por vezes, nos parece inaudível, para cheirar e
saborear o que é e há de mais puro e mais genuíno neste Universo imenso da
Sensibilidade, da Inteligência, da Racionalidade e das Emoções que,
naturalmente, somos.
A palavra poética é o espelho, de vivo e intenso reflexo autêntico, do
Homem, da Natureza, do Mundo, de todas as coisas que são, que já foram ou que,
ainda, serão. Não tem tempo! Não tem idade! É sempre jovem, actual e
pertinente! Nunca envelhece!
A Poesia é – por estas e por outras razões que lhe estão patentes e não
precisamos, portanto, de enumerar – a grande arma da Revolução, da Construção,
da Criação, da Invenção, num crescendo
continuado, que vai ao Infinito, ultrapassando todas as fronteiras possíveis do
Tempo e do Espaço, que nela se perpetuam, ad eternum.
Sejamos poetas de Corpo e Alma!
Isabel Rosete
1 comentário:
É o corpo, é o sentimento, os sentidos, a nossa existência em chama.
Espreita a queima das fitas em Coimbra, batidasfotograficas.blogspot.com
Um beijo de boa noite.
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