domingo, 19 de maio de 2013

A Poesia, por Isabel Rosete



A Poesia, qual desabafo da Alma-Corpo de alguns seres humanos, sempre nos chama e clama, indeterminada e incondicionalmente; sempre nos acolhe e recolhe em todas as momentos da nossa Existência de prazer ou de felicidade, de tristeza ou de infortúnio, de glória ou de satisfação.
As palavras movem-nos e comovem-nos; chamam-nos, apelam-nos, para ver o invisível, para escutar o que, por vezes, nos parece inaudível, para cheirar e saborear o que é e há de mais puro e mais genuíno neste Universo imenso da Sensibilidade, da Inteligência, da Racionalidade e das Emoções que, naturalmente, somos.
A palavra poética é o espelho, de vivo e intenso reflexo autêntico, do Homem, da Natureza, do Mundo, de todas as coisas que são, que já foram ou que, ainda, serão. Não tem tempo! Não tem idade! É sempre jovem, actual e pertinente! Nunca envelhece!
A Poesia é – por estas e por outras razões que lhe estão patentes e não precisamos, portanto, de enumerar – a grande arma da Revolução, da Construção, da Criação, da Invenção, num crescendo continuado, que vai ao Infinito, ultrapassando todas as fronteiras possíveis do Tempo e do Espaço, que nela se perpetuam, ad eternum.
Sejamos poetas de Corpo e Alma!

Isabel Rosete

1 comentário:

Manuel Luis disse...

É o corpo, é o sentimento, os sentidos, a nossa existência em chama.
Espreita a queima das fitas em Coimbra, batidasfotograficas.blogspot.com
Um beijo de boa noite.