terça-feira, 29 de dezembro de 2009

É tudo tão estranho
No Amor!
Tão incompreensível
Tão indecifrável!

Por vezes,
Chovem lágrimas
De paixão exacerbada
Sem freios de qualquer espécie!

O Universo está nos amantes.
Os seus corpos enrolam-se
E desenrolam-se
Por entre a chuva intensa,
Que não pára mais!

Por vezes,
Chovem lágrimas de amargura!

O coração fica despedaçado
A alma retalhada
A mente em turbilhão
Intelectual contínuo, sem dó…

O corpo
Amortecido e inquieto.

E a chuva não pára mais!

Isabel Rosete
13/11/2009

1 comentário:

ManivelasdaMente disse...

E, neste contexto, é bom que a chuva se mantenha e se transforme em dilúvio.