Gotas de solidão
Gotas de solidão apertam o meu peito
Amargurado pelas trilhas da vida
Vazias num só e único passo
Deambulante como o vento
Em noites de dilúvio.
Encontro-me em cada gota
Da minha solidão
E da solidão de todos os outros,
Também abandonados
A uma sorte não-escrita,
Não-dita, nem sequer balbuciada
Num qualquer borda - d’água.
Nas gotas da solidão
Invertem-se todos os espelhos,
Que já não são speculum,
Que já não reflectem
A mão ao longe estendida
À minha alma nua e desabitada.
Isabel Rosete
Gotas de solidão apertam o meu peito
Amargurado pelas trilhas da vida
Vazias num só e único passo
Deambulante como o vento
Em noites de dilúvio.
Encontro-me em cada gota
Da minha solidão
E da solidão de todos os outros,
Também abandonados
A uma sorte não-escrita,
Não-dita, nem sequer balbuciada
Num qualquer borda - d’água.
Nas gotas da solidão
Invertem-se todos os espelhos,
Que já não são speculum,
Que já não reflectem
A mão ao longe estendida
À minha alma nua e desabitada.
Isabel Rosete
2 comentários:
Bom dia Isa,
Quero encontra-la, mas não em cada gota da solidão. Desculpe a falta de tempo e acomodaçao. Espero sua visitia no meu blog.
Um abraço, paz e bem
GERALDO RIBEIRO
Olá, Isa
Ainda bem que são gotas, tem tanto coração apertado por enxurradas.
Estou esperando sua visita no meu blog, gostaria que lesse e comentasse alguns textos.
Um abraço, paz e bem
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