terça-feira, 4 de setembro de 2007

Apolo e Dionísos


Apolo toca a sua lira
Faz brotar o sonho
A ilusão
A medida ....

A aparência
O brilho
A forma….

Dionísio solta a embriaguez
O delírio
O êxtase
O instinto...

A força selvagem
Das entranhas da Terra
Num único e majestoso canto
De celebração
Sem o comércio das palavras
Incapazes de dizer o indizível…

Resta o inefável
O enigma
O mistério...

O ante-cantar
Que as almas
Dignifica…

Isabel Rosete
31/o5/ 07
(7h.20m)
25/01/08


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