Não posso pensar
No rosto dos homens
Sem ver o interior
Do seu rosto…
Cada expressão
Cada acto…
Cada gesto
É um sinal
Visível…
Da fragmentação
Do sobressalto…
Da agonia
Do prazer
Comoção…
Tudo se passa
Como se alguma
Faltasse ao viso humano…
Um sorriso
Por vezes
Doce
Por vezes
Pardacento…
A Alma humana
Destituiu-se de si….
Paira
Na bruma
Das tardes cinzentas
Sem paz…
Percorre
Os infinitos caminhos do Mundo…
Procura o Paraíso
Em todos os corpos outros
Sem saber
Qual a sua linhagem…
Ofusca-se
Com os raios do Sol
Vagueia
Pelas ondas do mar
Tumultuoso…
Parceiro dos ventos do Norte
Que consigo
Tudo arrastam…
Isabel Rosete
06/07/07
26/01/08
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