domingo, 7 de dezembro de 2008

Pensamentos dispersos
Isabel Rosete
(24/01/08)

Pensar um mundo que não é meu? Porquê? Para quê?
Interrogações existenciais corem, em cadeia, por este meu espírito em constante fluir. Não sossega perante nada, nem ninguém, nem mesmo quando os olhos se cerram, obrigando-o a dormir.
Sempre observador, nada lhe escapa. Tudo o move ao permanente estado de questionação, de dúvida – por vezes, céptica, por vezes, metódica –, de crítica, de meditação…
Nunca se acomoda, este meu pensamento. Vive em rebeldia perene. Jamais está satisfeito, nunca entra em estado de serenidade, mesmo que a paz nele assome, durante escassos instantes.
Não pára! Não pára! Não se acomoda! Não se acomoda!
Vê sempre um “porquê” na transparência das coisas opacas, desde as mais simples e singelas, até às mais complexas, conflituosas ou dilemáticas.

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