Perdões,
Mil perdões
Por todos os des-amores,
Por todos os des-acordos,
Por todas as contorvércias.
Enfim,
Por todas as infelicidades
E infortúnios.
Não sou perfeita!
Não, não sou perfeita!
E disso não tenho dúvidas.
Aqui estou e caminho,
Apenas como um outro ser humano qualquer,
Por entre montes e vales,
Por vezes secos,
Por vezes verdejantes
E sucolentos.
Nem sempre a seiva fresca
E imaculada
Me corre nas veias,
Já secas pelo sofrimento,
Atroz,
Que os males do corpo fortalece,
Em grande agonia;
Nem sempre a Luz me ilumina a Alma,
Quando, enferma, se arrasta
Pelas maleitas da matéria,
Impura.
Isabel Rosete
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