quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perdões,
Mil perdões
Por todos os des-amores,
Por todos os des-acordos,
Por todos os des-encontros,
Por todas as contorvércias…
Enfim,
Por todas as infelicidades
E infortúnios.

Não sou perfeita!
Não, não sou perfeita!
E disso não tenho dúvida!

Aqui estou e caminho,
Apenas como um outro ser humano qualquer,
Por entre montes e vales,
Silvas e abetos,
Por vezes secos e agrestes,
Por vezes verdejantes
E suculentos.

Nem sempre a seiva fresca
E imaculada
Me corre nas veias,
Já esvaziadas pelo sofrimento,
Atroz,
Que os males do corpo fortalece,
Em grande agonia.

Nem sempre a Luz me ilumina a Alma,
Quando, enferma, se arrasta
Pelas maleitas da matéria,
Impura.

Isabel Rosete

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