quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Olhos azuis cintilam na brancura rosada

De uma face, ainda, imaculada.

São pedras preciosas

Inscritas no alvor da candura

De uma Alma tão grande,

Capaz de se dar ao esplendor do Universo.



Por debaixo dos seus finos lábios,

Sempre se rasga um sorriso luminoso,

Tão incandescente

Quanto a mais bela das estrelas

Deste Céu que, ainda, nos cobre.



Que doçura inspiram os que os olham

Na sua inocência libidinal

Tão pura, tão leve…

O mais ténue sopro

Pode arrastar o seu Espírito

Até às profundezas da Terra.



Sabe amar como ninguém!



Esses hipnóticos olhos azuis

Fazem transparecer

O amor verdadeiro em cada lento

E terno pestanejar.



Azul do Céu, azul do Mar, azul da Lua…

Azul que reflecte um singelo ser transparente,

Uma dádiva divina, a infinitude do Ser

Do estar, do amar…



Azul dos espaços siderais, azul do Infinito,

Azul do Ilimitado, azul de todos os horizontes…

Azul de todos os desejos, azul de todos os instintos,

Azul de todas as pulsões…



Azul de todos os amores, azul da Esperança,

Azul do olhar fixo e profundo, que tudo olha

E sempre vê.



Isabel Rosete









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