quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um dia de Sol resplandece

Por entre as águas cristalinas

Tão puras, tão imortais,

Tão ancestrais quanto o próprio Homem.



Mas, não há Sol

Que ilumine as mentes escuras

Travadas pelas trevas da Ignorância!



Mas, não há Sol

Que entre pelas vidraças,

Húmidas e tristes,

Das casas cinzentas

Votadas ao abandono

Pela (des)habitação do Humano!



Mas, não há Sol

Que acalente os corações jazidos

Pelo ódio ainda não arrefecido,

Pela vingança irreflectida

Dos espíritos acobardados!



Isabel Rosete

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