terça-feira, 17 de janeiro de 2012


São tantas as recordações das nossas fantasias
Deixadas em cada pétala que ainda não murchou,
Em cada folha ainda não enrugada pelo orvalho
Matinal a que sempre resiste!

Regressa a cor própria da Alegria esfuziante
E aquela necessidade imperiosa de cantar,
Que sempre afasta os abutres disfarçados
Sedentos do nosso sangue.

Dançamos, dançamos, dançamos...
Nas dunas junto àquela praia que sempre
Escondeu os nossos corpos nus
Banhados pelo suor sedoso que os nutre.

IR, Ílhavo, 15/02/2011

2 comentários:

KImdaMagna disse...

E se dissesse
que as crianças futuras
nascidas de duas vozes
serão os arquitectos
duma força interior
Amadurecida,
negarias?
Pois , experiência e criança
não te é compreensível.
E se em todos os rasgões
da pele que vejo
o sol entrando,
crianças descendo pelos degraus
do sonho das manhãs claras,
acreditarias?
Se te dissesse, mais ainda,
que a criança vinha descendo
pelos verdes degraus
e de mão estendida
uma enorme distância
me mostrou,
neste tapete da vida
flores brancas
não especificadas,
duvidarias?

Num canteiro
de flores de plástico
tal não sucederia…

www.kimdamagna.blogspot.com

Isabel Rosete disse...

Grata pelo seu comentário em forma de poema,com o qual concordo.