Este mundo empoeirado,
Quadrado,
Obtuso,
Esmaga-me o Espírito.
O que temeis
Perversas gentes?
A verdade que vos arruína
A alma encoberta?
A mentira
Com que profanais
Os espaços sagrados?
A hipocrisia,
Agora,
Des-velada?
A cobardia
Persegue-vos.
A menoridade,
Das vossas mentes dementes,
Atrofiadas,
Claustrofóbicas,
Cultivada em terreno
Nem sempre infértil,
Atormenta-vos,
Até ao derradeiro momento
Da vossa existência,
Até ao dia juízo final.
Mesmo assim,
Não tendes remorsos?
Mesmo assim,
A consciência não vos pesa?
Claro que não!
Porque já não tendes consciência,
Porque já não sabeis o que são os remorsos.
Isabel Rosete
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