quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Amamos a Paz dos desertos

Onde encontramos a tranquilidade.
Aí permanecemos,
Nessa espécie de refúgio do Mundo,
A salvo dos olhares alheios
Que nos penetram na alma,
A salvo das mãos dos outros
Que nos apontam o dedo,
A salvo das mentes incriminatórias
Que só vêem o visível,
A salvo dos espíritos perversos
Que a verdade atrofiam.

Isabel Roste

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