sábado, 27 de novembro de 2010

O salpico doce
Das gotas salgadas,
Desperta-me
Para os segredos da Criação,
Para o devir contínuo
Da marcha do Mundo,
Sem intervalos,
Sem pausas.

O farol que o mar torna visível,
Anuncia: “terra-à-vista”!

Sempre ilumina a minha alma,
Todas as almas,
Em todas as direcções
De onde os barcos
Partem e regressam,
Na saudade amarga
Daqueles que se separam
Pela luta do pão e da vida.

IR

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