O salpico doce
Das gotas salgadas,
Desperta-me
Para os segredos da Criação,
Para o devir contínuo
Da marcha do Mundo,
Sem intervalos,
Sem pausas.
O farol que o mar torna visível,
Anuncia: “terra-à-vista”!
Sempre ilumina a minha alma,
Todas as almas,
Em todas as direcções
De onde os barcos
Partem e regressam,
Na saudade amarga
Daqueles que se separam
Pela luta do pão e da vida.
IR
Sem comentários:
Enviar um comentário