"O PÃO DA POESIA", por Isabel Rosete
(Inédito)
«Na
mesa dos capitalistas
Como
o pão dos explorados;
Na
mesa dos burgueses
Como
o pão dos pobres;
Na
mesa dos pobres
Como
o pão dos miseráveis.
Na
minha mesa
Como
o meu pão,
Apenas
o meu pão,
Que
não é nem o dos capitalistas,
Que
não é nem o dos burgueses,
Que
não é nem o dos pobres,
Que
não é nem o dos miseráveis,
Apenas
o meu pão,
O
pão da minha alma,
O
pão da minha poesia
Que
desarma os capitalistas e os burgueses,
Que
ampara os pobres e os miseráveis.»
Isabel
Rosete
12/05/2012
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