A Paz não se aquieta mais dentro de mim…
Não sou Atlas
Mas carrego
Nas costas
O peso do Mundo
O peso das convivências
Impiedosas
Que me atormentam
Dos olhares
Impertinentes
Que me crucificam
Da tolerância
Dissimulada
Que me esgota a alma…
O peso dos sorrisos
Hipócritas
Que me consomem o espírito
Da vileza
Sórdida
Que me rouba a seiva
Que raio de gentes…!
Só na vida alheia
Tropeçam
Isentas de infelicidade
Essa maldita
Intromissão no alheio
Essa maldita
Farsa da unidade
Essa maldita
Mesquinhez do Pré-conceito…
A identidade
Desprezam
A Diferença
Condenam
A uniformidade
Preservam
Em nome da impostura social
Que não pode ser adiada
Isabel Rosete
13/03/08
Sem comentários:
Enviar um comentário