domingo, 23 de março de 2008

A solidão
Percorre as almas desertas

Esgota a esperança
De outro renascer

Anuncia a morte
De um ser renovado

Corrói as entranhas da Vida
Até ao limiar de Morte

Desperta o vazio da Existência
Em torno da sua efemeridade

Consolida a massa compacta
Dos espíritos amortecidos

Dissipa a luz
De um novo horizonte

Definha cada ser
No seu pedaço de nada

Isabel Rosete
03/03/08

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