terça-feira, 24 de novembro de 2009

Chamo a paz das nascentes
E as águas límpidas das fontes
Que não jorram mais.

Mas, não vou por aí!
Não, não vou por aí!

Os caminhos paralelos aureolam-me
Envolvem-me os passos
Na massa compacta do Mundo.

Distraída
Sigo
Em derredor do rumo dos ventos
Da direcção das estrelas.

No silêncio da atmosfera
Vagueio,
Na paz das florestas
Jamais descanso!

Florestas de pedra
De betão…
Tão opacas quanto transparentes
Tão verdes quanto vermelhas…

Também
Negras
Pela fumaça das máquinas
Que já não respiram mais.

25/11/2009
Isabel Rosete

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