Não sei amar
Sem sofrer
Sem me angustiar
Sem ausentar a dor…
Não sei amar
Num sereno
Campo de girassóis
Na quietude
De uma noite de Lua cheia
Na incandescência do fim da tarde
Ao pôr-do-sol
Na suavidade da areia
Das praias desertas …
Não sei amar na paz
De um encontro de amantes…
Sempre advém o turbilhão
Dos desejos
Dos quereres
Dos seres
Dos estares
Libinidalmente inquietos…
Uma ansiedade
Desmedida
Remove-me as entranhas…
O desassossego perpetua-se
A impulsividade eterniza-se
Des-constroem-se
Todos os pedaços de mim…
Sobrevivem fragmentos
Em pleno estado de combustão…
Peças soltas
Em desordem
Em con-fusão
Em dis-persão…
Isabel Rosete
25/01/08
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