segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Uma Paixão Ardente me Consome...

Uma paixão ardente me consome
Corrói todo o meu ser
No mais recôndito de si mesmo

Trespassa a minha alma
Com espinhos agudos

Uma fina dor se eleva
Move e remove
As minhas entranhas

Estremeço
Quando ouço a tua voz

Todo o meu corpo vibra
Na proximidade da tua presença

Sinto-me em mim…

És um sopro de vida
Alimentas todo o meu ser
Sugas as minhas energias…

Fico débil
Numa hipersensibilidade indescritível
Incontrolável
Desesperadamente avassaladora
Desconcertante…

Isabel Rosete
25/01/08

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