quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Somos tão ilusoriamente
Obcecados pela “normalidade”
Como se, de facto, a “normalidade” existisse!

O que é a “normalidade”?
Respondei-me, se sois capazes!

Escuto. Paro. Vejo!
Concentro-me na “normalidade” dos Homens…
Não passamos, assim o constato,
De complexos físico-químicos,
De um conjunto de átomos e de moléculas,
Organizados de uma determinada forma.
Aí está, a nossa “normalidade”.

E o resto?
O resto…
São meras variações de uma fórmula comum.
É simples, não é?

“Atroz”: é o adjectivo que devemos utilizar
Para quem é incapaz de percepcionar a diferença,
Dentro disso a que chamam “normalidade.

Isabel Rosete

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